Meu Reizinho

Meu Reizinho
Deus não confiaria uma criança Especial a uma mãe que não conhecesse um sorriso!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MULHERES


Pessoal hoje vou colocar esse poema, que acho que foi feito para nós mães de crianças especiais e mães no geral, só lembrando pra quem não tem um filho especial, que quando encontrar uma mãe com seu filho na cadeira, nunca olhe pra ela com dó, porque as pessoas nos olham como se nós, por termos um filho especial não pudessemos ser felizes, e na maioria das vezes somos muito mais feliz que muitas mães de "normais", nos olhem com admiração, carinho, mas nunca com dó, porque isso pra mim é pior do que me fazer cara feia.




MULHERES
Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras. 
Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por quê leva tanto tempo nisto?"  
E o Senhor respondeu: "Já viu a minha ficha de especificações para ela?"  
 
  
Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."  
 
 
  O anjo se maravilhou com as especificações 
"somente duas mãos....Impossível!" 
e este é somente o modelo básico?  
É muito trabalho  para um dia...Espere até amanhã para terminá-la."  
 
  
Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração.
Ela se cura sozinha quando está doente e
pode trabalhar jornadas de 18 horas." O anjo se aproximou mais e tocou a mulher. 
 
   
"Mas o Senhor a fez tão suave..." 
"É suave", disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir.
"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.   
Deus respondeu:
"Não somente será capaz de pensar mas também que raciocinar e de negociar"  
 
  
O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher.....
"Senhor, parece que este modelo tem um vazamento...
Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela..." 
"Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima" corrigindo-o  o Senhor.
" Para que serve a lágrima," perguntou o anjo.  
 
 
e Deus disse:
"As lágrimas são sua maneira de
expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu
amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho." 
Isto impressionou muito ao anjo "O Senhor é um gênio, pensou em tudo. A mulher é
Verdadeiramente maravilhosa"  
 
 
  Sim é!
A mulher tem forças que maravilham aos homens.
Agüentam dificuldades, levam grandes cargas,
Mas têm felicidade,  amor e alegria.
Sorriem quando querem gritar.
Cantam quando querem chorar. choram quando
Estão felizes e riem quando estão nervosas.  
  
 
Lutam pelo que crêem.
Enfrentam à injustiça.
Não aceitam "não" como resposta quando
elas crêem que há uma solução melhor.
Privam-se para que a sua família possa ter.
Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir.
Amam incondicionalmente.  
  
 
Choram quando seus filhos triunfam e se alegram
Quando seus amigos ganham prêmios.
Ficam felizes quando ouvem sobre um
Nascimento ou um casamento.  
  
 
Seu coração se parte quando morre uma amiga.
Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não
Há mais forças.
Sabem que um beijo e um abraço
Podem ajudar a curar um coração partido.  
 
  Entretanto, há um defeito na mulher: 
 
  
É que ela se esquece o quanto vale.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

COMO DEUS ESCOLHE AS MÃES DE CRIANÇAS DEFICIENTES?

DEDICO ESTE POEMA A LILIAN DO BLOG (ilibeleza.blogspot.com)


Uma mãe especial


Num momento em que tanto se discute sobre a inclusão de pessoas especiais - portadoras de alguma deficiência - em grupos ditos "normais", uma alegoria vem, de forma figurada, mostrar a beleza, a força, a oportunidade, o valor de pessoas que assumem a tarefa de cuidar de tais pessoas, e o respeito que devemos ter diante delas. Trata-se de uma adaptação de "The Special Mother", de Enna Bombeek, distribuída em forma de mensagem, que apresento a seguir:
"A maioria das mulheres torna se mãe por acidente, muitas por opção, algumas por pressões sociais e umas poucas por hábito.
Este ano, aproximadamente 100.000 mulheres serão mães de crianças com algum tipo de deficiência física ou mental. Alguma vez você já se perguntou como Deus escolhe as mães de crianças deficientes?
De alguma forma, eu visualizo Deus passeando sobre a Terra, selecionando seus instrumentos para a preservação da espécie humana com grande cuidado e deliberação. À medida em que vai observando, Ele manda seus anjos fazerem anotações num bloco gigante.
"Elizabete Souza, vai ter um menino, santo protetor da mãe, São Mateus. Mariana Ribeiro, menina, santa protetora da mãe, Santa Cecília. Cláudia Antunes, esta terá gêmeos, santo protetor… mande São Geraldo protegê-la. Ele está acostumado com quantidade".
Finalmente, Deus dita um nome a um dos anjos, sorri e diz: "Para esta, mande uma criança surda".
O anjo cheio de curiosidade, pergunta: "Por que justamente ela, Senhor? Ela é tão feliz".
"Exatamente", respondeu Deus, sorrindo. "Eu poderia confiar uma criança deficiente a uma mãe que não conhecesse o riso? Isto seria cruel".
"Mas será que ela vai ter paciência suficiente?", pergunta o anjo.
"Eu não quero que ela tenha paciência demais, senão vai acabar se afogando num mar de desespero e auto compaixão. Quando o choque e a tristeza iniciais passarem, ela controlará a situação. Eu a estava observando hoje. Ela tem um conhecimento de si mesma e um senso de independência que são raros e, ao mesmo tempo, tão necessários para uma mãe. Veja, a criança que eu vou confiar a ela tem seu mundo próprio. Ela tem que trazer esta criança para o mundo real e isto não vai ser fácil".
"Mas Senhor, eu acho que ela nem acredita em Deus".
Deus sorri "Isto não importa, dá se um jeito. Esta mãe é perfeita. Ela tem a dose exata de egoísmo que vai precisar".
O anjo engasga. "Egoísmo? Isto é virtude?"
Deus balança a cabeça afirmativamente. "Se ela não for capaz de se separar da criança de vez em quando, ela não vai sobreviver. Sim, aqui está a mulher a quem vou abençoar com uma criança menos "perfeita" do que as outras. Ela ainda não tem consciência disto, mas ela será invejada.
Ela nunca vai considerar banal qualquer palavra pronunciada por seu filho. Por mais simples que seja um balbucio dessa criança, ela o receberá como um grande presente. Nenhuma conquista da criança será vista por ela como corriqueira. Quando a criança disser "Mamãe", pela primeira vez, esta mulher será testemunha de um milagre e saberá reconhecê-lo. Quando ela mostrar uma árvore ou um pôr-do-sol ao seu filho e tentar ensiná-lo a repetir as palavras "árvore" e "sol", ela será capaz de enxergar minhas criações como poucas pessoas são capazes de vê-las.
Eu vou permitir que ela veja claramente as coisas que Eu vejo - Ignorância, Crueldade, Preconceito - e vou fazer com que ela seja mais forte do que tudo isso. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei aqui ao seu lado".
"E qual será o santo protetor desta mãe?" pergunta o anjo, com a caneta na mão. Deus novamente sorri "Nenhum. Basta que ela se olhe num espelho".
(Jornal Verdade e Luz Nº 176 de Setembro de 2000)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Grande Botão Vermelho


MENINAS O BLOG ESTA DE CARA NOVA, ESPERO QUE GOSTEM QUEM ARRUMOU PRA NÓS FOI A MADRINHA DO JOÃO PEDRO, SANDRA QUE TEM ESSE BLOG LINDO. (http://www.puramagiaartesanttos.com)

OBRIGADO MADRINHA. 



Eu tenho um filho
[título original: O Grande  Botão Vermelho] 
 


"Neil Young é um colecionador de trens
elétricos. Como seu filho era incapaz de acionar
os trens, ele inventou um dispositivo: O Grande Botão
Vermelho. Meu filho tem um Grande Botão Vermelho
conectado a mim. Ele me liga e desliga quando quer"


Eu tenho um filho com paralisia cerebral. Neil Young tem dois.
Ele fez o hino da paralisia cerebral. É T-Bone, do disco Re-ac-tor. Neil Young repete uma mesma frase sem parar, por nove minutos e dez segundos:
Got mashed potatoes
Ain't got no T-bone
Ou:
Tenho purê de batatas
Não tenho bisteca
A paralisia cerebral é uma anomalia motora. Meu filho anda errado, pega errado, fala errado. Quando é para soltar um músculo, ele contrai. Quando é para contrair, ele solta. O cérebro dá uma ordem, o corpo desobedece. É o motim do corpo contra o cérebro. Como o doutor Strangelove que se estrangula, com aquela sua "síndrome da mão alienígena".
O tratamento da paralisia cerebral consiste em repetir em casa e na fisioterapia os movimentos que os outros meninos aprendem instintivamente. Sobe. Desce. Rola para um lado. Rola para o outro. Abre. Fecha. Perna direita para a frente. Perna esquerda para a frente.
Neil Young teve dois filhos com paralisia cerebral com duas mulheres diferentes. Por isso ele é o chefe da nossa tribo. O primeiro filho se chama Zeke. O segundo se chama Ben. T-Bone é de 1981. Na época, Ben tinha 3 anos de idade. Ele era tratado pelo método Doman, um programa de terapia intensiva desenvolvido na Filadélfia, nos Estados Unidos. Eram doze horas por dia de terapia caseira, sete dias por semana.
Neil Young falou sobre o período:
– Nosso filho não engatinhava, e diziam que, se ele não conseguisse engatinhar, a culpa era nossa, porque não tínhamos seguido o programa direito. Sofremos uma lavagem cerebral para pensar que o único jeito de salvar nosso filho era o programa. Durou dezoito meses. Dezoito meses sem sair de casa.
Neil Young só podia trabalhar entre 2 e 6 da tarde. Foi nesse intervalo de quatro horas diárias que ele gravou Re-ac-tor. O resto do tempo era dedicado à terapia de Ben, repetindo obcecadamente sua rotina de movimentos. Batata. Bisteca. Batata. Bisteca. Batata. Bisteca. Batata.
O método Doman era uma seita. Ao longo dos anos, acabou perdendo adeptos. O conceito lamarckiano de que o uso contínuo podia moldar as características dos portadores de paralisia cerebral foi posto de lado. Era muita batata para pouca bisteca.
Quando Neil Young percebeu isso, tudo mudou. Em vez de tentar adaptar Ben à realidade, ele passou a adaptar a realidade a Ben. Neil Young é um colecionador de trens elétricos. Como Ben era incapaz de acionar os trens, ele inventou um dispositivo para facilitar a operação. O dispositivo ficou conhecido como O Grande Botão Vermelho. Com O Grande Botão Vermelho, Ben podia finalmente abrir porteiras, engatar locomotivas, fazer o trem mudar de trilho, soltar fumaça e apitar.
Meu filho nunca se interessou por trens elétricos. Mas ele tem um Grande Botão Vermelho conectado a mim. Ele me liga e desliga quando quer. E me faz mudar de trilho, soltar fumaça e apitar.



Retirei este texto da página do Diogo Mainardi, que é jornalista e também tem um filho com paralisia cerebral.