Meu Reizinho

Meu Reizinho
Deus não confiaria uma criança Especial a uma mãe que não conhecesse um sorriso!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TER UM BEBE APÓS TER UM FILHO ESPECIAL

As alegrias e tristeza após outro filho!!!!


Bem meninas como a maioria sabe eu nem pensava em ter outro filho, porém Deus me abençoou com o Lucas que esta com 11 meses, foi realmente uma alegria nas nossas vidas, Lucas é arteiro, sábio, muito feliz, porém sempre tem o misto de alegria e tristeza, qdo você ve que um bebe de 4 meses ja faz mais coisas que um de 8 anos, começa as misturas de alegria e nem sei dizer se é tristreza ou frustração, nem sei explicar o sentimento a felicidade é grande mas não totalmente completa, e agora meu pequeno começou a dar os primeiros passinhos, chega a doer a alegria de ver aquele ser serzinho tão pequenino e ja ganhando independencia.
Também tem os medos qualquer coisa diferente a gente ja fica de olho, parece que a qualquer momento vai aparecer algum problema, mas é tudo cisma de mãe. 
Se eu na verdade soubesse que seria tão bom outra criança em casa teria tido antes. O João Pedro ficou muito enciumado no começo, mas agora até ja presta atenção no irmão e até me avisa quando acha que esta em perigo.
A maioria das pessoas quando estamos grávida, perguntam "nossa como vai fazer, pra cuidar de dois bebes"
"nossa não vai ser fácil", palavras de incentivo são poucas, na verdade quase nulas. Mas gente não altera em nada a não ser o serviço que aumenta, mas o tempo da pra ser divido muito bem, tudo segue normal como antes, a diferença que hoje parece que o clima é mais leve, porque sempre damos muitas risadas com o Lucas e até o João Pedro sorri muito. 
O Lucas foi a alegria das nossas vidas, e o amor pelo João Pedro é imenso da mesma maneira, e único.
Então pras mamães que pensam em ter outro filho, gente vai fundo, é muito bom.
Bjs e espero ter colaborado.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Convulsões

Bem vou tentar resumir pra vocês os tipos de crises que meu João Pedro ja teve e o que ajudou e a forma de decidir ou não levar ao hospital.
Com 1 ano João Pedro começou a apresentar crises, começou com sustinhos, e logo foi detectada a SINDROME DE WEST, meu Deus eram muitas por dia, chegou a fazer no eletro de 12 horas 380 crises, ai começou a tentativa de medicamentos, João usou Gardenal, Tryleptal, Carbamazepina, Depakene, Amplictil, Neuleptil, Sonebom, Rivotril, Primidona, e nada combatia essas crises, então começou com Sabril e ele sim resolveu, porém quando essas crises passaram começaram as crises logo após que dormia, era uma tortura era começar a cochilar ela vinha, virava o rosto pro lado esquerdo a boca entortava e cabeça era jogada pro lado com movimentos bruscos e logo após vinhas as ansias e vomitos, foi um longo periodo, tentamos medicamentos importados como Keppra e também um outro que não lembro o nome agora, e só se resolveu com a mistura do Lamotrigina com Frisium, foi uma época dificil hoje em dia ele só tem crise se for ter alguma infecção.
Bem pessoal nesse longo tempo aprendi algumas coisas que vou tentar passar pra vocês, nem sempre devemos sair correndo pro hospital pois lá muitas vezes só judiam dos nossos pequenos, dificil pegar a veia e só resolve na hora, o aconselhável é que se a crise demorar mais de 10 minutos fazer supositório de Diazepan podemos mandar manipular, que é carinho, então podemos pegar no próprio posto de saúde, é só aspirar com a seringa o liquido da ampola e usar a sonda de aspiração pra passar via retal, geralmente corta a crise em um minuto, porque muitas vezes essa crise pode ser por uma infecção ou alguma virose que esta pra vir, e vereficar se a criança não fica com lábios roxos ou a ponta dos dedos, neste caso levar ao pronto socorro. Eu geralmente usava após cinco minutos de crise, se não passasse até dez minutos levava ao hospital, mas desde que aprendi a mandar manipular o diazepan muito poucas vezes fui ate o pronto socorro.
Agora vou colocar uma definição cientifica sobre convulsões, espero ter ajudado.


CONVULSÕES



Convulsão é um fenômeno electro-fisiológico anormal temporário que ocorre no cérebro (descarga bio-energética) e que resulta numa sincronização anormal da actividade eléctrica neuronal. Estas alterações podem reflectir-se a nível da tonacidade corporal (gerando contrações involuntárias da musculatura, como movimentos desordenados, ou outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores), alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos.
Dá-se o nome de epilepsia à síndrome médica na qual existem a convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta condição médica.

Sintomas das Convulsões

  • A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos de braços e pernas, desvio dos olhos e liberação dos esfíncteres associada à perda da consciência.
  • É denominada focal simples, quando as contrações acontecem em um membro do corpo (braço, perna) e não fazem com que a pessoa perca a consciência. Se houver perda da consciência associada à contração de apenas um membro damos o nome de focal complexa.
  • As crises podem se apresentar ainda como uma "moleza" generalizada no corpo da pessoa; estas são as crises atônicas.
  • A crise de ausência se caracteriza pela perda da consciência, em geral sem quedas e sem atividade motora. A pessoa fica com o “olhar perdido” por alguns momentos.



Tipos de convulsão

As convulsões generalizadas podem ser subdivididas:
  • De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica ausente do mundo consciente por um breve período.
  • Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo.
  • Mioclônicas: envolvem o movimento involuntário da parte superior do corpo e dos membros.
  • Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos. Essas convulsões são mais comuns durante o sono.
  • Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair.
  • Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e clônicas.

Convulsão febril

A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais comum na infância. Acomete de 2 a 5% das crianças até 5 anos de idade. Ela é definida como “uma crise que ocorre na infância, geralmente entre três meses e cinco anos de idade, associada a febre, mas sem evidência de infecção intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica aguda (trauma, tumor)”. Normalmente não deixa sequelas, raramente ocorre mais de três vezes e desaparece após os 5 anos de idade. A crise febril normalmente é generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre.

Procedimentos durante uma crise convulsiva

A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar a pessoa. Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
  • Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
  • Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
  • Afrouxar roupas apertadas;
  • Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
  • Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
  • Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
  • Observar se a pessoa consegue respirar;
  • Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
  • Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
  • Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
  • Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
  • Início da crise;
  • Duração da crise;
  • Eventos significativos anteriores à crise;
  • Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
  • Como são as contrações musculares;
  • Forma de término da crise;
  • Nível de consciência após a crise.


O que não fazer durante e após uma crise convulsiva

Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma pessoa com crise convulsiva. Não deve ser feito:
  • NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
  • NÃO tentar balançar a pessoa. Isso evita a falta de ar.
  • NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
  • NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
  • NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
  • Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
  • NÃO realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise convulsiva.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SER FELIZ

Homenagem a minhas amigas Isabela Lisboa e Jussara Crul


Lembre-se: 
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. 

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem. 

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: "Eu Errei". É ter ousadia para dizer: "Me Perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "Eu Preciso De Você".

Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "Eu Te Amo".


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Depressão

Depressão em MÃES de Crianças Especiais

Meninas chega um momento que todas nós entramos nessa fase, e nós mesmo temos que ser forte e sair, pois nossos filhos precisam de nós, não é fácil a nossa correria de todo dia, temos que ser mulher, mãe, fisioterapeuta, fonoaudiologa, neurologista, enfim nos tornamos equipe médica de nossos filhos.
Todas nós temos muitas esperanças e quando percebemos que as coisas não vão da maneira como pensamos, ela nos pega, tanta fisioterapia e nada, tanta fono e nada, parece que os ganhos cada dia ficam mais lentos, e nos sentimos sempre culpadas por não fazer mais.
Esquecemos muitas vezes que somos mulheres e que temos um companheiro que também quer um pouco do nosso amor, muitas vezes perdemos o desejo sexual, perdemos tudo e queremos ser somente mãe 24 horas.
Mas temos que saber a hora de procurar ajuda, e de principalmente se ajudar, erguer a cabeça, e lembrar que se ficarmos somente sendo mãe 24 horas, ficaremos depressivas, amargas, e não vamos conseguir passar a alegria pros nossos anjos, e eles sentem e também ficam depressivos.
Menina não deixem a peteca cair, procurem ajuda de médico, conte com amigos, saia pra dançar ou somente pra passear, sei que não é fácil, não sobra tempo, mas tempo é a gente que faz.
E você minha amigona que falou comigo hoje sobre isso, você é LINDA, e tem uma familia linda, vai superar, conte sempre comigo.



DEFINIÇÃO CIENTIFICA DA DEPRESSÃO


Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Como é?
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
Perda de energia ou interesse
Humor deprimido
Dificuldade de concentração
Alterações do apetite e do sono
Lentificação das atividades físicas e mentais
Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
Pessimismo
Dificuldade de tomar decisões
Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
Irritabilidade ou impaciência
Inquietação
Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
Chorar à-toa
Dificuldade para chorar
Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
Dificuldade de terminar as coisas que começou
Sentimento de pena de si mesmo
Persistência de pensamentos negativos
Queixas freqüentes
Sentimentos de culpa injustificáveis
Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Estimulando o desenvolvimento de uma criança com necessidades especiais

Não há duas crianças com necessidades especiais iguais, nem as que têm necessidades especiais semelhantes. Nesta seção, vamos explorar as necessidades especiais variadas e saber como estimular uma criança com necessidades especiai e ajudá-la em no processo de seu desenvolvimento.


O papel dos pais

Dar amor e apoio -  as criança com necessidades especiais precisam de amor e apoio de seus pais, assim como qualquer criança. Algumas vezes, os pais ficam tão absorvidos pela necessidade de estimular seu filho e compensar sua deficiência que acabam esquecendo que a tarefa mais importante é amá-lo e gostar dele como ser humano. Quando uma criança vê que seus pais gostam de estar com ela, ela aumenta o valor que dá a si própria. Esse sentimento crescente de valor é uma medida importante do sucesso dos pais em criar uma criança com necessidade especial.

Estimule a independência - se você tem uma criança com necessidades especiais, seus objetivos são estimular a independência e ajudar seu filho a desenvolver um sentimento de valor e realização pessoal. Com terapia e jogos, você ajuda o seu filho a lidar com seu problema e realizar seu potencial completo. A quantidade de independência de seu filho vai depender, bastante, não apenas de qual necessidade especial ele possui, mas como você o deixa realizar sozinho cada estágio.

Todas as crianças passam por momentos em que parecem parar de melhorar ou quando podem até regredir um pouco. Esse pode ser um momento especialmente difícil para os pais, pois têm que aprender a avaliar o progresso de seu filho.

Concentre-se em objetivos a curto prazo - quando seu filho atingir um platô (estagnar seu desenvolvimento), olhe para trás e se concentre no quanto ele já progrediu. Este também pode ser um bom momento para esquecer objetivos a longo prazo e se concentrar nos objetivos a curto prazo: alimentar-se com as mãos, vestir-se, repetir a primeira palavra ou frase inteligível ou finalmente ir ao banheiro sozinho. Quando os pais concentram suas energias em um único objetivo a curto prazo, uma criança com necessidade especial pode começar a progredir novamente. Ao parar de observar como a criança lida com esses desafios, como se adapta a novas e maiores necessidades, os pais podem se ajudar a desenvolver expectativas realistas para seus filhos.

As crianças progridem mais quando os pais agem como seus advogados, escolhendo os métodos educacionais mais apropriados, definindo objetivos razoáveis e fornecendo um ambiente caloroso e protetor. Os pais deveriam enxergar a si próprios como parceiros dos profissionais na hora de planejar os cuidados de seus filhos com necessidades espaciais.

Estimulando o potencial de desenvolvimento

A partir do momento em que nascem, as crianças começam a aprender sobre o mundo ao seu redor. Elas aprendem através de seus movimentos e dos cinco sentidos. Quando um ou mais desses sentidos são danificados, a maneira como a criança vê o mundo é alterada e sua habilidade de aprender se altera. Mas com os avanços na medicina, tecnologia e nossa compreensão sobre como os bebês crescem e aprendem, podemos esperar desenvolvimento mental e físico muito maior de crianças com com necessidades especiais do que imaginávamos há uma década. O tamanho desse desenvolvimento depende da extensão da sua limitação, quão breve ela foi diagnosticada corretamente e o quão rapidamente a criança é colocada em um ambiente de estímulos apropriados. Crianças com limitações mentais, por exemplo, precisam de estímulos freqüentes e consistentes devido às suas dificuldades de concentração e memória. Elas também podem ter dificuldades de percepção que tornam difícil compreender o que está acontecendo ao redor e o motivo dessas coisas.

Concentre-se no sentido debilitado - em muitos casos, as habilidades da criança podem ser melhoradas ao estimular o sentido deficiente. Crianças com distrofia muscular, síndrome de Down e paralisia cerebral costumam se beneficiar de um programa de fisioterapia que exercite seus músculos. Exercitar as pernas e pés da criança com casos graves de espinha bífida os preparam para andar com aparelhos e muletas. Já as crianças surdas podem aprender a usar sua audição residual com a ajuda de equipamentos auditivos e treinamento auditivo que aumenta e expande sua habilidade de ouvir. As crianças cegas podem afiar seus outros sentidos para ajudar a compensar sua falta de visão, enquanto aprendem sobre o mundo. E, por último, as crianças com síndrome de Down e paralisia cerebral também podem se beneficiar de terapias visuais, auditivas e ocupacionais.

Trabalhe com um fisioterapeuta - (ou terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo) programas de estímulo preparados para crianças desde o nascimento até os três anos demonstraram que mesmo crianças com necessidades especiais graves podem aprender, crescer e participar do mundo que as cerca. Os pais podem guiar muitos dos exercícios desses programas sozinhos, mas quase sempre se beneficiam da supervisão de um terapeuta especializado. O seu posto de saúde, escola pública ou secretaria da saúde locais podem ter um programa de estímulo infantil adequado ou podem lhe recomendar um terapeuta especializado que pode visitar sua casa regularmente para ajudar seu filho e ensinar exercícios e jogos adequados para você. Hospitais universitários e organizações privadas que auxiliam crianças com necessidades especiais também são boas fontes de informação.

Use brincadeiras para explorar - brincadeiras são uma importante forma de aprendizado para todas as crianças. As crianças com necessidades especiais que não podem se movimentar para explorar sozinhas ainda têm a possibilidade de aprender sobre os arredores ao viajar com a família. Dentro de casa, ela pode ser carregada ou guiada de um cômodo a outro para tocar, sentir, ver, cheirar ou ouvir vários objetos. Crianças cegas podem usar suas mãos, rostos, pés e outras partes de seus corpos para explorar e aprender. E as surdas precisam de estímulos de linguagem constantes e, como todas as crianças, precisam ouvir explicações sobre o que está acontecendo ao seu redor. Figuras em livros e revistas são outra forma de expor essas crianças a lugares, pessoas, animais e formas de vida fora de seu círculo comum.

Brinquedos dão outro meio de compreender nossos corpos e o mundo. Crianças com necessidades especiais 
podem ter problemas para usar brinquedos convencionais, mas os pais podem adaptá-los às necessidades deles ou criar brinquedos apropriados. Muitas comunidades possuem brinquedotecas que funcionam como recurso para fornecer brinquedos projetados ou selecionados especialmente para crianças com necessidades especiais.

No entanto, não importa o quanto um pai ou uma mãe tente dar a seu filho, sempre há limites para o que eles podem conseguir sozinhos. Na próxima página, vamos observar as opções disponíveis para suprir as outras necessidades dessas crianças. 

Livros







Livros


Essa Cartilha é muito legal gente.
Definição.
A Paralisia Cerebral consiste em um grupo heterogêneo de condições patológicas não-progressivas do movimento e da postura, que se manifestam no início da vida, atribuídas à várias etiologias, conhecidas e desconhecidas, envolvendo o cérebro imaturo.


Causas e Tipos.
No que diz respeito às causas, elas podem ser atribuídas:

1. Pré-natais: aquelas que ocorrem antes do nascimento
2. Peri-natais: aquelas que ocorrem durante o nascimento
3. Pós-natais: aquelas que ocorrem após o nascimento

Há ainda aquelas desconhecidas, nas quais não se consegue detectar a causa ou etiologia.

Quanto aos tipos de Paralisia Cerebral, são fundamentalmente quatro:

- Espástico
- Atetósico
- Atáxico
- Flácido

O mais comum é o tipo Espástico e o mais raro é o tipo Flácido.


Tratamento.
Quanto ao tratamento, este consiste em atendimento de uma equipe multidisciplinar, envolvendo neuro-pediatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudióloga e algumas vezes professores especializados.

Casos há que necessitam suporte medicamentoso, quando existe associação de Paralisia Cerebral com Epilepsia ou quando é intensa a espasticidade, sendo então recomendado o uso de relaxantes musculares.


Prevenção.
A prevenção da Paralisia Cerebral envolve aspectos os mais diversos, que consistem principalmente em:

- Evitar casamentos consangüíneos;
- Fazer pré-natal regularmente, desde o momento, e até antes, da gravidez;
- Não ingerir bebidas alcoólicas;
- Não usar drogas e evitar o uso de qualquer medicamento;
- Não fumar e evitar contato com fumantes;
- Evitar situações conflitantes que possam levar ao “stress”
.

domingo, 31 de julho de 2011

UM DIA DE CHUVA

A chuva cai e vai molhando meus sonhos
Chuva severa e fria, dolorida e penetrante. 
Vai encharcando minha alma pelo caminho, 
Em seu cair, corre de forma perene, incessante. 
 
Quieto, ponho-me em abrigo, sem lamentar... 
Desfruto do calor de um lugar maravilhoso, 
O meu coração canta e eu volto a sonhar. 
Permito-me um sorriso largo e venturoso. 
 
E para mim é como se fosse um desafio, 
Em minha mente crio campos verdejantes, 
Anoitece cada estrela brilha ao seu feitio, 
Os pirilampos bailam em vôos alucinantes. 
 
Porém, este é um mundo que tenho agora... 
Eu quero habitá-lo, colorindo meu dia a dia, 
Quero trazê-lo para fazer parte da minha vida, 
Como a chuva incessante, caindo lá fora.